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sábado, 28 de agosto de 2010

MTP e Missões Portas Abertas
Egito

O Egito é quatro vezes maior que o Estado de São Paulo, mas a maior parte de seu território encontra-se no deserto. Somente 3% das terras são aráveis, as quais geralmente se encontram às margens do Rio Nilo. A Península do Sinai - território estratégico que é a única ligação entre a África, a Europa e o Oriente Médio - encontra-se em território egípcio.

Além disso, o Egito detém o controle sobre o Canal de Suez, a ligação marítima que permite o caminho mais curto entre o Oceano Índico e o Mar Mediterrâneo.

População

Apesar da presença de outros povos do Oriente Médio no país, a maior parte da população egípcia é composta por árabes egípcios.

As áreas metropolitanas da capital, Cairo, e de Alexandria são as maiores do país, com 7,7 e 4,1 milhões de habitantes respectivamente.
A maior parte da população egípcia é muçulmana e, embora o Egito seja um Estado laico, o islamismo é a religião oficial do país.

História

A história do Egito remonta a épocas ainda anteriores aos faraós do Velho Testamento bíblico.

O Estado egípcio moderno só se tornou independente em 28 de fevereiro de 1922, quando o Reino Unido deixou de controlar seu território.

A diplomacia do presidente Anuar Sadat (1970-81) eliminou o domínio da antiga União Soviética e obteve o controle do valioso Canal de Suez. Também foi graças à capacidade diplomática de Sadat que os campos de petróleo do Sinai passaram a ser controlados pelo Egito, como consequência da Guerra de Yom Kippur em 1973.

Apesar da aflição e da escravidão impostas pelo Egito ao povo judeu na antiguidade, o país desempenhou em anos recentes um importante papel de auxílio a Israel ao assinar o conhecido tratado de paz de 1979. Essa atitude do governo egípcio recebeu ferrenha oposição da maioria dos países árabes e mesmo de extremistas muçulmanos egípcios, o que causou o isolamento do país no Oriente Médio e culminou com o assassinato de Sadat em 1981.

A partir de então, reformas políticas reinstalaram um governo democrático e multipartidário no Egito. Atualmente, o governo egípcio baseia-se na lei comum inglesa, na lei islâmica e nos códigos napoleônicos.

Governo e economia

O islamismo é a religião do Estado, mas o governo do presidente Mubarak é secular. Seu regime prolongado, de 28 anos no poder, tem criado uma insatisfação generalizada entre a população. Muitos muçulmanos querem que o Estado se torne islâmico.

Em 2006, a Irmandade Muçulmana, com o slogan "O islã é a solução" obteve 20% dos assentos do parlamento, apesar de ser um partido independente e ilegal.

Infelizmente, o fundamentalismo islâmico tem crescido a cada revés econômico. Em 1992, o governo foi forçado a agir de forma rigorosa contra os extremistas.

O país é dividido ao meio pelo vale do Nilo, onde a maioria das atividades econômicas acontece.

Em 2005, a gestão do primeiro ministro Ahmed Nazif reduziu a porcentagem de tributação das pessoas físicas e jurídicas, e o preço da energia elétrica; e privatizou diversas empresas. Apesar dessas medidas, o governo não conseguiu aumentar o padrão de vida da população, e ainda continua a prover subsídios para suprir as necessidades básicas.



O cristianismo chegou ao Egito logo no 1º século a.C.. Segundo a tradição, foi o apóstolo Marcos que fundou a Igreja de Alexandria. Muitos movimentos cristãos importantes surgiram no Egito em anos posteriores.

O islamismo só chegou ao país séculos depois, e conversões em massa fizeram dele a religião principal.

O cristianismo abrange em torno de 11% da população e sua participação percentual está crescendo lentamente, em função dos nascimentos em lares cristãos. A cada ano, o contingente cristão sofre baixas devido à emigração e à conversão ao islamismo.

A Igreja evangélica começou há 150 anos, e é ativa na implantação de igrejas e na área da educação e da saúde.



Embora os cristãos tenham liberdade religiosa, estão sujeitos à discriminação por parte da sociedade e de representantes do governo.

Certo líder cristão afirmou: "A situação que vejo a meu redor frequentemente me entristece. Em minha cidade, que costumava ser inteiramente cristã, o quadro piora diariamente. A maioria da população tornou-se muçulmana e muitos cristãos saíram do país ou foram para cidades maiores. Aqueles que permaneceram vivem geralmente em estado de extrema pobreza."

"Existem muitas pessoas que se autodenominam cristãs, mas dificilmente sabem alguma coisa sobre Cristo. A maioria não possui Bíblia e tampouco treinamento. É muito fácil os cristãos serem influenciados pelas doutrinas islâmicas e renunciarem à fé cristã, às vezes estimulados por ganhos materiais."

"O mandamento de Deus para nós aqui, ao norte do Egito, é "fortalecer os fracos, trazer de volta os desgarrados e buscar os perdidos", ou seja, cuidar de seu rebanho. Tentamos fazer isso de diversas formas. Em primeiro lugar, por meio de nossas aulas de alfabetização. Esse é um trabalho muito eficaz que tem levado muitos a conhecerem Jesus Cristo. Em segundo lugar, iniciamos um novo sistema de cursos bíblicos por correspondência. Com a falta de pastores em muitas igrejas, também iniciamos um programa de treinamento para líderes leigos que possam assumir a responsabilidade por suas respectivas comunidades. O treinamento desses jovens da região é a chave não somente para a sobrevivência da Igreja, mas também para seu crescimento e expansão. Além disso, estamos estabelecendo grupos de estudo bíblico. Vamos de aldeia em aldeia, formamos pequenos grupos e semanalmente estudamos a Bíblia e cantamos na casa de um dos integrantes."

"Pelo fato de as garotas adolescentes formarem um grupo vulnerável em nossa sociedade, temos organizado conferências regulares para elas, nas quais abordamos temas como a dinâmica do casamento cristão, doutrinas básicas da fé, e como lidar com o medo. Elas correm o risco de serem estupradas por garotos muçulmanos e, de certa forma, obrigadas a se casar com eles".

Esse líder cristão ainda revela que ele e outros cristãos das áreas rurais são perseguidos e ameaçados com frequência. Opositores já mandaram cães ferozes atacá-los e locais de reunião já foram incendiados.

Ele ainda relata: "Às vezes, as atividades e pressões me afetam. Outro dia, a polícia me convocou para um interrogatório e queria saber por onde eu havia andado. Ainda por cima, alguns membros de minha família tentaram me convencer a emigrar para a Austrália. Devo confessar que considerei seriamente a questão! Minha saúde está abalada, o fardo é pesado e a caminhada é difícil. Mas o Senhor gentilmente me lembrou do Salmo 126.5: "Os que com lágrimas semeiam, com júbilo ceifarão". Perguntei a Deus se outra pessoa poderia chorar minhas lágrimas por algum tempo".

A luta dos ex-muçulmanos

Os muçulmanos que se convertem sofrem severa perseguição também. Eles podem ser marginalizados pela sociedade, presos, torturados e até mortos.

Tudo isso acontece, em primeiro lugar, porque o governo não reconhece a conversão de muçulmanos para outra religião.

Embora vários muçulmanos se convertam ao cristianismo a cada ano, o estigma social de deixar o islã força a maioria a esconder a decisão. A designação religiosa de "muçulmano" na identidade obriga que eles tenham uma vida dupla. São obrigados a se casar segundo a sharia (lei islâmica) e suas crianças têm de receber instrução religiosa islâmica na escola.

Em agosto de 2008, um jovem egípcio que se converteu do islã ao cristianismo apresentou um requerimento judicial para que as autoridades reconhecessem sua nova religião. Mohammed Ahmed Hegazi, de 25 anos, levou a sua reivindicação ao Tribunal Administrativo do Cairo.

Hegazi abraçou o cristianismo em 1999. Ele é casado e sua mulher também deixou de ser muçulmana para se tornar cristã. Mesmo assim, os dois tiveram de se casar segundo os ritos prescritos pela religião islâmica, que consta dos seus documentos de identificação. Mais tarde, os dois se casaram em uma igreja cristã. Além disso, Hegazi também gostaria que seus dois filhos fossem registrados como cristãos.

O juiz Muhammad Husseini disse, em um veredicto de 29 de janeiro de 2008, que é contra a lei islâmica um muçulmano deixar o islã, e, por isso, negou o pedido de mudança de status religioso de Hegazy em seu documento de identidade. "O juiz disse que ele poderia ter a crença que quisesse no coração, mas no papel não poderia se converter", contou um dos representantes legais de Hegazy à agência de notícia Compass.

A decisão do juiz Husseini foi fundamentada no Artigo II da Constituição Egípcia que faz da sharia, a base para a lei egípcia.

Apesar da decisão, Hegazy ainda planeja apelar da decisão, ou, se possível, abrir um novo caso. Sua esposa, Zeinab, planeja ir à Corte pedir o seu registro como cristã. Ameaças de morte forçaram o casal, que teve uma filha em janeiro de 2008, a se esconder desde que o caso ganhou as manchetes dos jornais em agosto de 2007.


Motivos de oração

1. A Igreja beneficia-se de sua tradição. Ore para que os muçulmanos respeitem as antigas raízes da Igreja local. Ore também para que a liberdade de culto seja mantida e a liberdade de evangelização aumente.

2. Os novos convertidos enfrentam uma grande perseguição social. Ore por aqueles que deixaram a fé islâmica a fim de abraçar o cristianismo. Estes cristãos enfrentam muitas pressões e ameaças da sociedade e são frequentemente obrigados a conviver com a solidão e o perigo constante.

3. Os cristãos sofrem com os problemas econômicos do Egito. Ore para que os cristãos descubram meios de servir ao Egito e apresentem soluções aos problemas do país. Ore ainda para que os ocidentais também encontrem formas de ajudar a região.

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